quinta-feira, maio 17, 2012

Um Exemplo a Seguir em Portugal : Sindicato dos Assistentes Sociais Debate Qualidade da Educação

Sindicato dos Assistentes Sociais debate Qualidade da Educação


O Sindicato dos Assistentes Sociais de Alagoas (SASEAL) debateu a qualidade da educação dos cursos de Serviço Social, em comemoração ao Dia do Assistente Social, nesta terça-feira (15). Lideranças do Conselho Regional de Serviço Social (CRESS), estudantes e educadores de diversas faculdades de Maceió, estiveram presentes no auditório do Colégio Marista, na manhã desta quarta-feira (16).

Durante o encontro, foi debatido a mercantilização dos cursos oferecidos em Serviço Social no Estado, tendo como foco os novos desafios do profissional. Na visão de Valéria Coelho, presidente do Conselho Regional de Serviço Social, doze escolas que ofertam o curso em Alagoas possuem um ensino precário por garantir a modalidade à distância.

“Não cabe para a formação do Serviço Social uma educação à distância. Pois a profissão é muito mais humanista e menos tecnicista, voltada para luta de direitos e busca pela cidadania”, destaca a presidente. O conselho atua como uma entidade fiscalizadora, analisando os estágios e atuações irregulares da profissão.

Para a presidente do Sindicato dos Assistentes Sociais, Vera Lúcia França, o encontro, que teve a participação de diversos professores da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Faculdade Integrada Tiradentes (FITS) e Centro de Estudos Superiores de Maceió (CESMAC), garante um momento de reflexão para a categoria na luta por uma sociedade mais justa e igualitária.

“Nesse sentido o sindicato acompanha vários projetos de lei tanto do Estado quanto do Município. Algumas ações como o Plano de Cargos e Carreiras estão sendo discutidas e mostram a importância desse debate”, pontua Vera. O sindicato busca apoio da Câmara Municipal de Vereadores, para garantir a implementação do plano que garante renovação dos profissionais e melhores salários.

Uma outra luta do sindicato, envolve a esfera estadual. O Saseal busca junto à Secretaria Estadual de Educação a realização de concursos públicos na área da educação. “Existe uma luta para a ampliação desse espaço. A área da educação a partir dos anos 90 teve uma redução do assistente social, o que é um absurdo, pois ele cuida de questões importantes nas escolas, como a violência e as relações familiares”, destaca.

O evento seguiu com a oficialização de posse da nova gestão sindical do Saseal: “Avançar na Luta e Consolidar Direitos”. A gestão assume o sindicato por mais três anos de atuação.

quarta-feira, maio 16, 2012

Crise Nas Universidades Privadas Leva à Diminuição Salarial de Docentes


A crise económica e os atrasos nos pagamentos das propinas por parte dos alunos são as razões avançadas pelos responsáveis destas duas instituições, segundo a edição desta quarta-feira do Diário Económico (DE).

A Lusófona avançou com uma redução de 10% nas remunerações dos docentes este mês, uma medida que, segundo Manuel Damásio, presidente do conselho de administração desta instituição, se justificou aos “ajustamentos nos custos” devido à situação económica.

João Redondo, vice-presidente da Fundação Minerva, entidade que detém a Universidade Lusíada, admitiu também estar a proceder a “ajustamentos” para “manter a instituição estável e equilibrada, eficaz e eficiente no seu funcionamento”.

Em declarações o DE, o director da administração escolar da Universidade Autónoma de Lisboa (UAL), Reginaldo Almeida, admitiu também essa possibilidade.

Miguel Copetto, director-executivo da Associação Portuguesa do Ensino Privado, confirma que os atrasos nos pagamentos das propinas estão a criar dificuldades de liquidez nas instituições. “Existem centenas de alunos que não estão a pagar propinas porque não têm dinheiro para o fazer”, afirmou.

No caso da Lusíada, há “um aumento significativo de estudantes com dificuldades em pagar propinas, que em alguns casos acaba por conduzir ao abandono”, revela João Redondo.

No caso da Lusófona, “não se regista um aumento do abandono, mas os alunos têm reduzido os créditos em que se inscrevem”, afirma Manuel Damásio.

Já na UAL, Reginaldo Almeida adianta que há um acréscimo de 10% das “mensalidades em atraso” e um “aumento dos pedidos de redução e isenção de propinas apresentados no gabinete de acção social, embora não se registe para já um aumento das desistências”.

terça-feira, maio 15, 2012

Jornal El Pais Divulga Polémica en Cataluña por el uso de ataduras en los ancianos ingresados

Luis, de 76 años, reposa sentado en una silla de ruedas. Un amplio cinturón de velcro lo inmoviliza. De noche también necesita estar sujeto. Padece demencia y tiene dificultades para caminar, pero hasta ahora no había necesitado sujeciones. Una gripe debilitó sus ya inestables piernas y corría el riesgo de caer, así que el médico le prescribió llevar la sujeción hace tres semanas. Al mejorar, el médico decidió retirárselas.
Una de cada cinco (el 21,5%) personas mayores que viven en residencias catalanas permanecen gran parte del tiempo con estas contenciones. El porcentaje sube hasta el 41,2% en los ancianos con demencia. Es lo que refleja el primer informe de la Generalitat de Cataluña sobre las contenciones, realizado en 2011 por los inspectores del Departamento de Bienestar Social tras visitar 164 residencias (el 16,3%).
El uso de contenciones en ancianos genera un acalorado debate. Los trabajadores sociales, inspectores, además de empresas y entidades que atienden a la gente mayor apuestan por la reducción de las contenciones, mientras que los médicos las defienden para prevenir males mayores, como lesiones por caídas. También hay debate social cuando se cae en el error de asociar contenciones con atar indiscriminadamente.
Existen dos tipos de contenciones, las físicas y las farmacológicas. Entre las primeras se incluyen cinturones anchos como el de Luis, arneses o medidas como la colocación de barras en las camas. Las segundas son medicamentos, como neurolépticos o ansiolíticos para ayudar a dormir o para evitar ataques de ansiedad. Josep Gasol, médico y propietario de una residencia en Barcelona, aclara que el “uso de las contenciones siempre es por prescripción facultativa, bajo supervisión constante y es temporal”. El consentimiento de la familia es imprescindible.
La Asociación Catalana de Directores de Centros y Servicios de Atención a la Dependencia Gerontológica incide en que las contenciones físicas permiten “la prevención de las consecuencias de un descontrol por parte del paciente que pueda implicar traumatismos o agresiones”. Gasol, que también es responsable de la coordinadora de médicos de residencias de la comarca del Barcelonés y presidente de la sección de residencias del Colegio de Médicos de Barcelona, echa mano de las estadísticas y explica que, de las personas mayores de 70 años con osteoporosis que sufren una caída, un 25% fallece al cabo de un año, mientras que el 50% muere en el plazo de dos. “Y todo por una rotura de fémur. Por esto son tan importantes las contenciones en estos casos. Les estás salvando la vida”, sentencia Gasol.
Pero los inspectores de la Generalitat no ven tan claro que las contenciones se utilicen siempre de forma correcta. En su estudio, los técnicos achacan el uso de estos métodos a una actitud de sobreprotección, a falta de recursos de las residencias, a malas prácticas adquiridas y a falta de formación de los profesionales.
En estos puntos coincide la coordinadora del Departamento Social de la Asociación Amigos de la Gente Mayor (Amics de la Gent Gran), Mònica Lucena, quien añade: “Se ponen contenciones a personas con demencia para que no molesten al resto de residentes”. Gasol defiende que hay que perseguir el mal uso de las contenciones. “Evitar que se usen para quitar trabajo al personal”, dice el doctor, que añade que los médicos ultiman un documento de buenas prácticas.
Las entidades sociales admiten que hay casos “puntuales” y “muy excepcionales” en que la contención es necesaria, pero consideran “excesiva” la proporción detectada en el informe. Hay voces del sector que apuestan por abandonar el sistema y ser conscientes de las limitaciones que implica la avanzada edad. La Federación de Asociaciones de la Tercera Edad de Cataluña pide que se minimice el uso de las contenciones. También la Asociación Catalana de Recursos Asistenciales (la patronal de servicios sociales), asegura que el sector camina hacia evitar la contención.
Una guía publicada por el Departamento de Acción Social en 2010 alerta de que un exceso de sujeción puede provocar síndrome de inmovilidad o ansiedad en los enfermos mentales. Los inspectores de la Generalitat y las entidades sociales apuntan alternativas a las contenciones: sillas ergonómicas (muy caras), estimulación física o ejercicio físico.